O amor é um buffet!
Triste é ver que agora o amor é uma espécie de buffet, olhamos à volta, tiramos o que queremos e deixamos abandonado, numa qualquer prateleira, o que não nos interessa.Como há muito produto para este novo tipo de clientela, a escolha é fácil e rápida. Não há tempo a perder! Como em tudo. O amanhã chega rápido demais e aí já estaremos preocupados com uma nova selecção.
... Bem, só vejo uma vantagem, aqui dificilmente se formam filas.
posted by Sara @ 12:20 da manhã
16 Comments:
Gostei da prespectiva....realmente é uma situaçao bastante estranha...
mas é a realidade da nossa sociedade, não so no amor, mas como em muitas outras coisas, em que as pessoas preferem o momento...
Se isso é bom ou não...não sei, nao consigo prever o que sairá daqui...Pra já, considero que é um dinamismo da sociedade, uma tendendia que a sociedade nos ultimos tempos tem vindo a ganhar...
cumprimentos, Jorge Leitão
Concordo plenamente ocntigo Sara...
Realmente hoje em dia, nao existe aquele respeito pelas pessoas... nem por "nós próprios"...
Brinca-se com sentimentos, com carinhos. Brinca-se com momentos que deveriam ser sérios, e nao por brincadeira.
Olha, que por vezes, as filas formam-se ;)
Beijinho*
e és a cliente ou a comida? os restos abandonados na prateleira ou a gaja que escolhe a comida? eu sou ambos... todos somos ambos... alternadamente, simultaneamente... loucamente...
Obrigada Jorge pelo teu comentário. Sim, estamos em concordância, esta realidade existe não só neste “campo” dito amoroso… Deparamo-nos com ela praticamente todos os dias; na busca de um emprego, num recém-formado grupo de amigos, nas saídas em busca de distracção e convívio… beijinho*
Ana, tens razão, mas acho q aí nós temos a última palavra. E se formos directas e objectivas as “filas” nunca se chegam a formar. Sim, é como tu dizes, uma questão de respeito, quer por nós quer pelos outros… Como em tudo, o respeito dado é o mesmo que o exigido. beijinho*
Quanto a ti inominável, inicialmente imaginei-te rapaz :p
Nem sei se me assuste ou se me resigne à forma simplista como lidas com este assunto. Talvez aconteça por fazeres parte deste “tipo de clientela” que referi. Não vou responder às tuas perguntas porque as considero despropositadas, para alem de que se tivesses lido com atenção obtinhas facilmente a resposta. Não quero, e felizmente, não posso generalizar esta realidade pois ainda existem casos pontuais. “Clientes” que são selectivos e sabem o que querem, e é a esse grupo que pertenço.
Compreendo o que diz, sim senhora. E depois há o problema de se comer tanto que não se consegue apreciar as verdadeiras iguarias. Acustumamo-nos ao fast-food e depois tudo o mais tem um sabor estranho.
Acho que te entendo, amigo(a) sem nome, não conseguimos escolher o que nos vai acontecer. Chegam-nos quem num momento não nos interessam, vão-se para longe quem amamos. O que faremos? Nos rendemos, não por simplismo, mas por carência, nos aventuramos para mudarmos nossa situação.
H. do Campo.
Meu Caro,
Li o teu blog e nele dizes muitas verdades, mostras uma visão interessante sob o "Tema" e deste um bom contributo para "desmestifica-lo". Contudo ainda tenho as minhas duvidas, relativamente ao "sim", e deixo te a principal:
1)Estamos nós como sociedade institucional, prontos para a resposta do "sim", ou seja estão as organizaçoes de saude(Hospitais, Centros de Saude, Centros Hospitalares)ou mesmo o S.N.S. prontos para uma corrida de mais "20 mil" (baseado no texto do Blog) operações anuais nestes sitios? ou kem quiser practicar este acto vai ficar em listas de espera ?
Cumprimentos,
e-dts
Cada homem é um homem, cada mulher é uma mulher, cada relação é diferente, cada amor não tem par, cada tesão tem motivações diferentes para pessoas diferentes.
E depois, ainda mais complicado, ou talvez não, entra a química, onde estão envolvidos cheiros, tactos, etc...
Isto tudo para dizer, que se as pessoas estão destinadas, são compatíveis, siga. Se não estão, não siga.
Isto não quer dizer q não se dê a queka (aka engate). Mas depois não existe mais nada.
O engate só funciona para este caso...
De resto, as coisas processam-se de uma forma natural e não é necessário engatar nada.
E são estes últimos casos, E SÓ ESTES que dão relações duradouras.
Não é necessário ensinar tecnicas, nada. O puro instinto traça o caminho dos dois lados...
No meu entender não existem BOAS relações...
Existem boas soluções de compromisso.
Quanto melhores e mais cumpridas forem essas relações de compromisso, mais duradouras e "portadoras" de bom entendimento são as relações...
Tudo passa pelo diálogo.
Se um gajo gosta de uma mulher e quer mantê-la é melhor falar tudo.
Se é putanheiro, tem q dizer...
Seja o q for...
Tem q dizer tudo...
Pq se n disser esta sempre a esconder algo... Isto leva imperetrivelmente à falta de diálogo e a falta de diálogo leva imperetrivelmente à ruptura.
Se dissser e ela fugir, é sinal q acabaria por não resultar...
NEM Q FOSSE 20 ANOS DEPOIS...
As únicas relações são as abertas...
As q resultam uma vida toda...
PERIOD...
[]
P.S. --> Ninguém é dono de ninguém...
Tesão por outras tenho eu e tem ela, e quem pensa o contrário está cego...
Sonhos molhados com gajas/homens bons todos os humanos têm...
É engraçado verificar q os homens julgam-se donos, mas a maior parte deles mija fora do penico assim q pode...
E as mulheras não podem?
O facto é q muitos poucos percebem q não estamos programados para ser monógamos.
Não está inscrito no nosso código genético.
Nós homens somos caçadores de génese.
Estamos programados para correr centenas de kilómetros para achar uma fémea... O maior número possível...
Por isso é q somos como somos...
As mulheres estão programadas para achar o macho q lhes proporcione a maior segurança, melhor ninhada, melhor protecção, melhor tudo.
Isto faz com q a busca delas nunca cesse...
Qual construção, qual partilha, qual fidelidade...
Quando tem q ser, tem q ser e aconteçe...
Não passamos de Australopithecus que foram promovidos a Sapiens.
O facto de sermos Sapiens não retira o modo Australopithecus...
Continuamos a andar de moca na mão a arrastar quem nos apetece pelos cabelos.
Black Zwan tenho uma pergunta para ti. Que idade tens?
A primeira e a segunda parte do teu discurso (antes e depois do PS) diferem cerca de 20 anos.
Achei curioso
Boas;
Anónimo, olha que umas aulas na primária não te fariam mal de todo... get lost Kid :D
Black Zwan?
Nao quererás dizer: Black Swan? (cisne negro)
Diria talvez que tu é que deverias voltar às aulitas da primária, visto agora já ser lá dado o inglês básico.
Em relação ao teu comentário: parece-me particularmente extenso, acho que te afastaste um pouco do tema do post, tornando-o demasiado pessoal.
Sara Silva, Ola, como estás, tudo bem ?
Pah, vai ao www.wikipedia.com e pesquisa por Zwan :) e ve se aprendes alguma coisa, ta ?
Mulheres.... Santa ignorância!
tu tens a maniaaa :p
obrigada, fiquei esclarecida.
Sara Silva, Ora essa... ora essa ! :P
humm.. black zwan, como alguem disse, está demasiado pessoal, mas nao deixo de considerar um ponto de vista interessante...
nao concordo que a parte mais importante seja o dialogo como muito defendes: Eu defendo em QUALQUER relaçao, tao importante como o dialogo, a confiança tem um papel bastante importante...
(possivelmente quando te referias ao dialogo ja englobava confiança, mas nao sei..)
cumprimentos, Littlepig
p.s. mais posts..ja tenho saudades de abrir o blog e estar um post novo, com novo tema para ficar a pensar...^_^
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